Rapsódia em Azul – Sofia Areal
Março /Abril 2014
Em relação à sua própria forma de olhar o trabalho que faz, a artista admite sentir-se impelida a procurar por essa via a felicidade e a alegria do espectador, apelando aos seus sentidos mais que ao seu estrito intelecto. Também afasta qualquer tentativa de justificação através da construção de um discurso teórico mais ou menos enigmático e limita-se a ser ela e a sua forma de ser que constroem os seus quadros; «…gosto que a minha pintura faça pessoas felizes e bem dispostas….».
Azul como o céu, azul como o mar, azul como o número sete. Se no meu trabalho as cores são como palavras que se conjugam num texto escrito que faço pintado ou desenhado, aos números vejo-os sempre com cores bem definidas: amarelo o dois, vermelho o quarto, azul o sete.
Sei a importância das galerias, que temerariamente teimam em existir fora de Lisboa ou do Porto, um trabalho didático, tal como num museu, na divulgação dos artistas que aí expõem.
Tendo presente estes factores, nesta primeira exposição individual, na Galeria Sete, em Coimbra – conheço-a desde o seu nascimento e nela tenho participado em diversas exposições colectivas – reuni uma “rapsódia” de pinturas e desenhos realizados nos últimos três anos, uma aproximação mais lata do meu trabalho que poderá ser vista no piso de entrada da galeria, com vista para o azul do seu nome: Sete….o meu azul.
Sofia Areal
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