Joana Vasconcelos

SOBRE:

Joana Vasconcelos nasceu em Paris, em 1971. Vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde meados da década de 1990. O reconhecimento internacional do seu trabalho aumentou com a participação na 51.ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia, em 2005. Momentos relevantes na sua carreira recente incluem o projeto Trafaria Praia, Pavilhão de Portugal na 55.ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia (2013), a individual no Château de Versailles, em França (2012), a participação na coletiva “The World Belongs to You”, no Palazzo Grassi/François Pinault Foundation, em Veneza (2011), e a sua primeira retrospetiva, apresentada no Museu Coleção Berardo, em Lisboa (2010).

Realizou exposições individuais e projetos na 56.ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia (2015); Waddesdon Manor – The Rothschild Foundation, Buckinghamshire, Reino Unido (2015); Manchester Art Gallery (2014); Tel Aviv Museum of Art (2012); Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa (2013); CENTQUATRE, Paris (2012); Kunsthallen Brandts, Odense, Dinamarca (2011); Es Baluard, Palma de Maiorca (2009); Pinacoteca do Estado de São Paulo (2008); Palazzo Nani Bernardo Lucheschi, Veneza (2007); The New Art Gallery Walsall, Reino Unido (2007); CaixaForum, Barcelona (2006); Passage du Désir/BETC EURO RSCG, Paris (2005); Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha (2003); Museu da Eletricidade, Lisboa (2001); e Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2000).

Participou em múltiplas exposições colectivas, incluindo instituições como as seguintes: Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid (2015); Kulturhuset Stadsteatern, Estocolmo (2014); FRAC Bourgogne, Dijon, França (2013); ARTIUM, Vitoria-Gasteiz, Espanha (2012); National Museum of Women in the Arts, Washington, DC (2011); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2010); Garage Center for Contemporary Culture, Moscovo (2009); FRAC Île-de-France/Le Plateau, Paris (2008); MUDAM, Cidade do Luxemburgo (2007); Istanbul Modern, Istambul (2006); MUSAC, Leão, Espanha (2005); Stenersenmuseet, Oslo (2004); MARCO, Vigo, Espanha (2003); Műcsarnok, Budapeste (2002); e a XXVI Bienal de Arte de Pontevedra, Espanha (2000).

O trabalho de Joana Vasconcelos tem sido destacado em vários livros. Mais recentemente, salientam-se os seguintes: Joana Vasconcelos: Material World (Thames & Hudson, 2015); Nature Morte, de Michael Petry (Thames & Hudson, 2013); Sculpture Now, de Anna Moszynska (Thames & Hudson, 2013); The Naked Nude, de Frances Borzello (Thames & Hudson, 2012); Arte Portuguesa: História Essencial, de Paulo Pereira (Temas e Debates e Círculo de Leitores, 2011); Tactile: High Touch Visuals, coordenado por Sven Ehmann, Matthias Huebner e Robert Klanten (Gestalten, 2009); e Regard sur la sculpture contemporaine, de Gérard Xuriguera (FVW, 2008).

O trabalho de Joana Vasconcelos tem sido analisado em revistas como a Art Actuel (Stains, França); Art+Auction (Nova Iorque); Artforum (Nova Iorque); Art Press (Paris), Beaux Arts (Issy-les-Moulineaux, França); Connaissance des Arts (Paris); Contemporary (Londres); Flash Art (Milão); Le Quotidien de l’Art (Paris); Tema Celeste (Milão); e The Art Newspaper (Londres). O seu trabalho também tem sido referenciado em vários jornais internacionais, dos quais se destacam os seguintes: El Mundo (Madrid); El País (Madrid); Financial Times (Londres); International Herald Tribune (Paris); L’Express (Paris); Le Figaro (Paris); Le Monde (Paris); Libération (Paris); The Daily Telegraph (Londres); e The Independent (Londres).

Representada em várias colecções públicas e privadas, das quais se destacam as seguintes: Amorepacific Museum of Art, Seul; ARTIUM, Vitoria-Gasteiz, Espanha; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Centro de Artes Visuales Fundación Helga de Alvear, Cáceres, Espanha; Domaine Pommery, Reims, França; Fondation Louis Vuitton pour la création, Paris; FRAC Bourgogne, Dijon, França; Fundação EDP, Lisboa; Gerard L. Cafesjian Collection, Erevan, Arménia; MACE – Colecção António Cachola, Elvas; MUSAC, Leão, Espanha; Museu Colecção Berardo, Lisboa; National Museum of Women in the Arts, Washington, DC; Pinault Collection, Paris e Veneza.

A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objetos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como o recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização de conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano. Partindo de engenhosas operações de deslocação, reminiscência do ready-made e das gramáticas nouveau réaliste e pop,a artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente crítica, da sociedade contemporânea e dos vários aspetos que servem os enunciados de identidade colectiva, em especial aqueles que dizem respeito ao estatuto da mulher, diferenciação classista, ou identidade nacional. Resulta desta estratégia um discurso atento às idiossincrasias contemporâneas, onde as dicotomias artesanal/industrial, privado/público, tradição/modernidade e cultura popular/cultura erudita surgem investidas de afinidades aptas a renovar os habituais fluxos de significação característicos da contemporaneidade.

Artista representada por:

Galería Horrach Moyà, Palma de Maiorca (www.horrachmoya.com);

Casa Triângulo, São Paulo (www.casatriangulo.com);

Pearl Lam Galleries, Hong Kong/Xangai/Singapura (www.pearllam.com).

fundacaojoanavasconcelos.com

vasconcelostrafariapraia.com

vasconcelos-versailles.com

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