Gonçalo Duarte nasceu em Lisboa em 1935 e faleceu em Paris em 1986. Frequentou a Escola de Belas Artes de Lisboa, e a Escola de Belas Artes de Munique. Foi bolseiro da Fundação Gulbekian em Paris. Nesta cidade pertenceu, nos anos 60 – 70, ao grupo “KWY” de que também faziam parte René Bertholo, Lourdes Castro, Christo, Voss, Escada e João Vieira.
Exposições Individuais:
1971 “Judite da Cruz”, Lisboa
1972 “Messine”, Paris
1973 “Toumarkine”, Paris
1974 “São Francisco”, Lisboa
1979 “Centro Cultural Português da Fundação Gulbenkian”, Paris
1981 e 1984 “Diagonale”, Paris
1983 S.N.B.A., “História Trágico Marítima”
1984 “Cidadela”, Cascais
Exposições Colectivas (selecção):
1961 e 1969 Duas exposições na Galeria da Fundação Gulbenkian em Paris
1983 Junta de Turismo do Estoril
1984 “Artistas portugueses residentes no estrangeiro”, Galeria Almada Negreiros, Lisboa
1986 “Gaveta do Artista II“, S.N.B.A., Lisboa
De várias apreciações críticas expendidas sobre a obra de Gonçalo Duarte destacamos, de P. de Sousa, 1975, “… a figuração lírica e metafísica de Gonçalo Duarte vem em linha direta da inspiração surrealista”; de Eurico Gonçalves, 1986, “ligada à nova figuração narrativa, e com certo pendor surrealizante, é a obra ainda pouco conhecida de Gonçalo Duarte há longos anos radicado em Paris. (…) A Batalha de Alcácer kibir, com cavaleiros armados de lanças, em plena ação, é outro tema histórico de Gonçalo Duarte que, à sua maneira, repensa Portugal de fora para dentro, através de uma memória lendária e mítica”; e de Egídio Álvaro, Paris, 1984, “Gonçalo é sem dúvida um dos elementos-chave desse núcleo de artistas independentes que, exteriores às modas e alheios à pressão do sempre duvidoso gosto dominante, marcam fulgurantemente uma época com o signo da sua originalidade.”
O artista está representado em diversas coleções particulares em Portugal e no Estrangeiro.