Francisco Tropa

SOBRE:

Iniciou a sua formacção artística no Ar.Co, tendo depois frequentado o Royal College of Art,
em Londres (1992), completando o seu percurso formativo como bolseiro da Fundação Alfred
Topfel na KunstakademieMünster, Alemanha (1995-1996).
Começou a expor na década de 80 mas é na década seguinte que a sua obra adquire uma projeção
nacional e internacional. O seu trabalho utiliza uma grande amplitude de tipologias como a escultura,
o desenho, a instalação, fotografia, filme, e a performance.
As referências culturais e artísticas modernistas e/ou das vanguardas servem, frequentemente,
de ponto de partida no seu trabalho para uma reelaboração crítica da história da arte e das suas
relações com outras áreas do conhecimento, através de uma linguagem conceptual.
O conceito de espaço é determinante no seu discurso artístico, através da construção de objetos
e ambientes que remetem para um inquérito científico, arqueológico ou antropológico sobre o
processo criativo, a origem da cultura e da arte.
As suas instalações propõem uma experiência introspetiva uma vez que o visitante é confrontado
com a questão existencial da transitoriedade, ideia transversal a vários projetos do artista.
Tem exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro.
Em 1997 foi-lhe atribuído o Amstelveen Art Prize, Amsterdão e o Prémio de Desenho
da Bienal das Caldas da Rainha em 1998.
Das suas exposições destacam-se as realizadas no Museu de Serralves (1998, 2006 e 2010),
no Centro de Arte Moderna da FCG (2003) e na Culturgest (2006).
Participou na exposições internacionais da Bienal de São Paulo, de 1999,
e da Bienal de Veneza em 2003, tendo sido em 2011 o representante do pavilhão de Portugal.

Leonor Oliveira (Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado)

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