Ana Pais Oliveira

Sobre o trabalho
 Pintura fora de si
Relaciono o meu trabalho recente com a designação Pintura fora de si, que se refere ao disseminado e amplamente discutido conceito de pintura expandida, ou campo expandido da pintura, mas, aqui, e mediante uma aceção talvez mais poética ou subtil, refere-se à pintura que deixou de estar bem na sua pele e de se identificar com os convencionais modos de a definir ou traduzir, iniciando uma viagem em direção a campos vizinhos que a enriquecem, complementam ou transformam significativamente. Deste modo, esta pintura chama, para si, coisas que gosta de ver na escultura, na instalação ou na arquitetura, como se por momentos as invejasse, embora logo de seguida se lembre que estar fora de si é um estado de enorme ansiedade e desconstrução identitária, que mais vale regressar a si mesma e comportar-se com honestidade. Aí, a pintura fica consciente de si, voltada para os seus próprios meios, processos e questões. Pode parecer não estar bem onde está, pode viajar e procurar pontos de fuga inesperados, mas regressa sempre a si mesma. Esta pintura fora de si materializa-se em objetos híbridos com uma relação aproximada e aprofundada com a linguagem da arquitetura ou com o espaço real, cuja dimensão pictórica é, na maioria das vezes, evidenciada através da cor como elemento significativamente transformador do espaço e da arquitetura. Na verdade, a cor, no meu trabalho, é utilizada como base do processo criativo e um elemento de composição fundamental na interação entre as linguagens pictórica e arquitetónica, bem como na nossa perceção da profundidade, do volume, da ilusão e do comportamento de objetos-pintura tridimensionais que mantêm uma conversa subtil com a arquitetura.
Em alguns casos, a deriva tridimensional da pintura acontece na própria escolha dos suportes, como é o caso das telas com diferentes larguras e espessuras que se articulam como um espaço unificado, embora mutável de acordo com o ângulo de perceção. Aqui, a pintura quer sair da parede, tornar-se volume e coisa contornável, embora não chegue a abandonar a parede. Talvez aconteça uma falta de coragem, talvez um ser fiel ao seu ser pintura, embora se acrescente um convite a uma experiência mais física e interativa, como se as casas nos convidassem a entrar e a espreitar o que guardam e protegem. E, para percebermos todos os detalhes da pintura, somos forçados a percorrer o espaço, através de um comportamento mais performativo.
Noutros casos, a pintura chega a sair de si mesma e torna-se objeto tridimensional, sugerindo a projeção de uma arquitetura impossível de construir, embora se mantenha presa à parede. Estes modelos, ou maquetes, também utilizam a luz como elemento modelador do espaço e transformador da nossa perceção dos objetos, sendo que diferentes incidências de luz produzem distintos desenhos na parede.
Finalmente, em soluções recentes, a pintura efetiva o sair de si mesma e o sair da parede, ocupando o espaço e invadindo a arquitetura. É nestes casos que se oferece ao espectador a possibilidade de criar as ações de aproximação, afastamento, dobrar-se sobre o objeto, espreitar, entrar ou contornar a pintura.
Há, ainda, os desenhos, que como forma de pensar o espaço, a paisagem e a arquitetura, e de transmitir essa reflexão para o ato de riscar, são também pintura. No fundo, se a razão de lhes chamar desenhos for o suporte, a maior fragilidade do papel e o maior imediatismo de pegar em marcadores e riscar, justifico o nome desenho. Mas se pensar que desenho como quem pinta, talvez esteja a ser injusta para a pintura ao chamar-lhe outra coisa. Sobreponho camadas de papéis de cor como quem pinta, utilizando esses monocromos para tornar o próprio desenho tridimensional e com várias camadas de sentido.
Em todos os casos, a pintura convoca a arquitetura através de um mútuo questionamento e hibridização e, geralmente, a dimensão pictórica prevalece como resultado do privilégio dado à cor, esta enquanto elemento visual e expressivo com um significativo potencial transformador inerente às relações espaciais.
Entretanto, a casa surge como o lugar por excelência e elemento paradigmático de abordagem ao lugar. As paisagens submetem-se à arquitetura e a uma ideia de lugar para morar, sendo que o elemento casa, que também vive e morre e cuja segurança não é inviolável ou perene, também reflete a fragilidade do ser humano. No meu trabalho, a casa é desconstruída, impossível e quase sempre aberta, atravessada por elementos que perturbam a sua convencional funcionalidade, acentuando a ausência, o vazio e o silêncio. O espaço vazio e o silêncio são sempre pontos de partida para todas as possibilidades. Daqui parte-se para uma dicotomia entre espaço e lugar, sendo este um espaço onde se introduzem experiências, memórias, afetos, construções vivenciais e objetos. Apesar de um crescente desenraizamento dos nossos lugares de eleição, numa procura apressada de qualquer coisa, a casa é sempre o nosso lugar, o nosso canto do mundo, como nos diz Gaston Bachelard. As casas ficcionais e disfuncionais que represento pretendem provocar um jogo de sedução para uma hipotética e utópica experimentação sensorial e física de lugares que achamos que conhecemos e onde nos poderíamos sentir bem. Não existindo, existem no espaço da pintura. Para além disso, provocam uma ideia de paisagem urbana, de passagem, de fronteira entre o que é interior e exterior e o que é público e privado.
Ana Pais Oliveira
PERCURSO ARTÍSTICO
Ana Pais Oliveira (1982, Vila Nova de Gaia) vive e trabalha em Espinho. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (2005) e doutorada em Arte e Design – Pintura pela mesma faculdade (2015), com o projeto A cor entre o espaço pictórico e o espaço arquitetónico: processos relacionais nas práticas artísticas contemporâneas. Obteve a Certificação de Mérito por ter obtido a melhor classificação do Curso de 3.º Ciclo em Arte e Design, no ano letivo 2015/2016. É artista residente no FACE – Fórum de Arte e Cultura de Espinho, onde tem o seu atelier e colabora em diversas iniciativas, desde abril de 2016. É membro colaborador do núcleo de investigação em Arte e Design no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade e integrou o projeto de investigação Bases Conceptuais da Investigação em Pintura (2014-2019). Foi bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) entre 2011 e 2015. É também membro do AIC Study Group on Environmental Colour Design e da APcor – Associação Portuguesa da Cor. Fez parte da seleção portuguesa para a Bienal Jovem Criação Europeia 2013/2015, itinerante por nove países europeus, foi selecionada para a XV Convocatória da Galeria Luis Adelantado em Valencia (2013) e venceu o Kunstpreis Young Art Award <33 [colour] da Galeria Art Forum Ute Barth em Zurique, Suíça, onde expôs individualmente no Verão de 2014. Foi também selecionada para a longlist do Solo Award 2016 / London Art Fair 2017, promovido pela Wilson Williams Contemporary Art Gallery, Londres, para o Premio de Pintura Fundação Focus-Abengoa 2017, Sevilha e para a longlist do conhecido Jackson’s Painting Prize 2021 (400 entre 8674 candidaturas a nível mundial). A sua pintura Ar livre #2 foi selecionada para impressão e apresentação no Munsell Centennial Color Symposium no Massachusetts College of Art and Design em Boston (10-15 Junho 2018) e na edição especial do Journal Color Research and Applications. Foi também convidada pelo grupo Desistart para desenhar uma coleção de tapetes de luxo, Perspectives Collection, que foi apresentada pela primeira vez na Maison & Objet 2019, em Paris, e no The Hotel Show Dubai, no Dubai World Trade Centre, Maio de 2021. Foi convidada pelo Vinha Boutique Hotel, hotel de luxo no Porto, para fazer uma obra site specific de 200x500cm, instalada no seu lobby principal.
Venceu o 1º Prémio no XLIX Concurso Internacional de Pintura Homenaje a Rafael Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha. Obteve o Prémio Aquisição dos Amigos da Biblioteca-Museu de Amarante na 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (2013), o 1º Prémio Aveiro Jovem Criador (2009), o 1º Prémio Engenho e Arte (2009), o 3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas da Figueira da Foz (2009), o 1º Prémio Arte XXI 10 (2009) e o 1º Prémio Eixo Atlântico na VIII Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular (2008), entre outros prémios e menções honrosas de pintura e artes plásticas. Expõe individual e coletivamente desde 2003, em Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Suíça, França, Alemanha, Brasil, Holanda, Lituânia e Hungria.
Participa regularmente em conferências e seminários, tendo recentemente apresentado o seu trabalho em conferências em Génova, Newcastle, Valencia, Lisboa, Monção e Porto. Foi elemento do júri da IX Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular (2010), do XXI Encontro Internacional de Estátuas Vivas, Espinho (2017), da secção Short Animation e Experimental Film do FEST – New Directors, New Films Festival, Espinho, 2018 e de uma prova de mestrado na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Foi convidada para fazer a curadoria de duas exposições coletivas integradas na programação da 6ª Bienal Internacional de Arte de Espinho: Show me your face, no Centro Multimeios de Espinho e Paperwork, na Galeria da Junta de Freguesia de Espinho (Abril 2021).
A sua obra está representada nas coleções S&A, Porto, Museo Zabaleta, Quesada (Jaén, Espanha), Fundação Focus-Abengoa (Sevilha), Banco BPI, Eixo Atlântico, Casa da Cultura/Casa Barbot, Museu Municipal de Espinho, Museu Municipal de Amarante e várias coleções particulares.
Exposições Individuais:
2020 – Try to breathe, Sal Poente, curadoria Nuno Sacramento, Aveiro.
2019 – Para morar devagar, DaVinci Art Gallery, Porto.
2018 – The light green tree houses, Artista convidada Cinanima 2018 – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho, Centro Multimeios de Espinho.
2018 – Look up, there is beauty, Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
2017 – Ar livre, Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
2017 – A Cor é o Assunto, Galeria S. Mamede, Lisboa.
2016 – Climbing tree houses, Galeria shairart dst, Braga.
2016 – O Bairro. Fórum da Maia.
2015 – Pintura fora de si, Museu da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (exposição final do doutoramento em Arte e Design – Pintura).
2015 – Pintura fora de si (ou algumas soluções de habitação), Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante.
2014 – Solo Show Winner Kunstpreis Young Art Award, Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
2014 – Sedução em Erro, Galeria S. Mamede, Lisboa.
2012 – Dwellings, Galeria Símbolo, Porto.
2012 – Desired Shelters, Galeria do Teatro Cine de Pombal.
2009 – Inabitável, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2009 – Entre(tanto) e quase nada, Casa da Cultura/Casa Barbot, Vila Nova de Gaia.
2008 – Passagens (a ferro), Galeria Parábola, Porto.
2006 – Não-Lugares, Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia.
Exposições Coletivas (seleção):
2021
Arte de Bolso 2021, Galeria Sete, Coimbra.
Prémio Internacional de Artes Plásticas Cidade da Guarda, Museu da Guarda.
2020
Strange days have found us, Galeria Nuno Sacramento.
XIX Certamen Cultural Virgen de las Viñas, Tomelloso, Ciudad Real.
Sem Limites, curadoria de António Cerveira Pinto, Margarida Sardinha, Fátima Lambert, Nuno Sacramento e Regina Frank, Fórum da Maia.
Ases e Trunfos, Galeria Sete, Coimbra.
Ao quadrado, DaVinci Art Gallery, Matosinhos.
I’m not suspicious, Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Aveiro.
Novo esquema, Projeto de Atividades Artísticas onde nada acontece, Galeria Extéril, Porto.
Art Madrid 20, Stand Paulo Nunes Arte Contemporânea, Galería de Cristal de Centro Cibeles, Madrid.
Affordable Art Fair, Milão, Stand Galeria Paulo Nunes.
Coletiva, Galeria Espaço 13, Vale do Pisão, Santo Tirso.
2019
XLIX Concurso Internacional de Pintura Homenaje a Rafael Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha.
Perfeita Libação – Art Transforming, Museu do Vinho da Bairrada, Anadia.
Arte em Lata, Museu Municipal de Espinho.
Dina5, DaVinci Art Gallery, Matosinhos.
Art Madrid 2019, Galería de Cristal de Centro Cibeles, Madrid, Stand Paulo Nunes Arte Contemporânea.
Affordable Art Fair, Milão, Stand Paulo Nunes Arte Contemporânea.
Maison & Objet, Paris, Perspectives Collection designed by Ana Pais Oliveira for Desistart Group. Hall 6, Stand H68.
2018
Arte postal, Galeria Metamorfose, Porto.
Amadeo – Centenário da morte, Galerias Amadeo de Souza-Cardoso, Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Vila Nova de Cerveira.
Art Marbella Fair 2018, Marbelha, Espanha.
Spot on 3D, Art Forum Ute Barth, Zurich, Switzerland. Artists: Ana Pais Oliveira (PT), Kevin Flinkea (USA), Patrizia Kränzlein (DE), Hans Thomann (CH) and Maria Eitle (CH).
Art Madrid 18, Galería de Cristal de Centro Cibeles, Madrid, Stand Paulo Nunes Arte Contemporânea.
Woman with (He)art, DaVinci art gallery, Porto.
2017
Arte de Bolso 2017, Galeria Sete, Coimbra.
Coletiva de Natal, Galeria Porto Oriental, Porto.
Twenty of 17, DaVinci Art Gallery, Porto.
Arte e Negócios, AIP – Associação Industrial Portuguesa, Lisboa.
Prémio Abel Manta de Pintura, Gouveia.
Premio Internacional de Pintura Focus-Abengoa, Fundação Focus-Abengoa, Sevilha.
Prémio de Pintura do Congresso Português de Cardiologia, Palácio de Congressos do Algarve.
4ª Bienal Internacional Mulheres d’Artes, Espinho (Artista Convidada).
2016
A Arte Portuguesa no feminino, Galería Arte-Imagen, Corunha.
77 Exposición Internacional de Artes Plásticas de Valdepeñas.
Onda Bienal em Cerveira, Fórum Cultural de Cerveira.
A Mostra’ 16 Lisboa, Edifício Vasco da Gama, Doca de Alcântara, Lisboa.
Uamo Art Festival, Einstein Kultur – Theater Musik Wort Bild, Munique
A Mostra Porto’16, Porto
Woman with He(Art), DaVinci Art Gallery, Porto.
Onda Bienal, Vila Nova de Gaia.
Art4Moz, Douro Marina, Vila Nova de Gaia.
2015
3C – Compasso / Contacto / Contratempo – 12ª Exposição shair, Galeria emergentes dst, Braga.
Arte de Bolso – 4ª Edição, Galeria Sete, Coimbra.
Colectiva de Natal, Galeria Porto Oriental, Porto.
15′ de fama, Extéril e Bienal da Maia – Lugares de Viagem, Momento III – A Capacidade de um Objecto-Lugar, Fórum da Maia.
Kunst Zürich Art Fair 2015, Booth Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
É favor entrar, Galeria S. Mamede, Vale do Lobo, Algarve.
#Best of… 20 Jahre, Art Forum Ute Barth, Zurique.
Arte e Negócios 2015, org. We Art – Agência de Arte, Porto Business School, Porto.
Woman with He(Art), DaVinci Art Gallery, Porto.
Perspetivas singulares, DaVinci Art Gallery, Porto.
Spring Brings, Mercearia de Arte Alves & Silvestre, Coimbra.
Olhares de Mulheres, Projeto She/Ela, curadoria de Genoveva Oliveira, organização da Mercearia de Arte e Câmara Municipal de Coimbra, Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
2014
Tranformações, Galeria Rectângulo de Ouro, Vila Nova de Cerveira.
Colectiva de Natal, Galeria 3.14 Arte Contemporânea, Porto.
Kunst Zürich Art Fair 2014, Booth Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
Projeto Assobiador, Mercearia de Arte Alves & Silvestre, Coimbra.
Coletiva, Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, Vila Franca de Xira.
Oito artistas noutro lugar, Casa do Governador/Castelo de Beja, pareceria com Museu Jorge Vieira e curadoria de Miguel Sousa Ribeiro. Beja.
Premio Internacional de Artes Plásticas Caja de Extremadura Obra Abierta 2014, Plasencia, Espanha.
Teoria da Pintura, curadoria de Hugo Soares e João Gigante, Galeria da Aisca, Viana do Castelo.
2013
50 Artistas de Dentro e de Fora, Casa da Cultura José Rodrigues, Alfândega da Fé.
Coletiva, Galeria Paulo Nunes Arte Contemporânea, Vila Franca de Xira.
Projeto Assobiador, Castillo de Santa Cruz, Corunha.
Arte de Bolso 2013, Galeria Sete, Coimbra.
Coletiva, 3.14 Arte Contemporânea, Espinho.
Representação portuguesa na Bienal Jovem Criação Europeia 2013/2015, itinerante por Montrouge (França), Maastricht (Holanda), Hamburg (Alemanha), Klaïpeda (Lituânia), Budapest (Hungria), Como (Itália), Figueres (Espanha) e Amarante (Portugal).
Projeto Assobiador, Galeria Metamorfose, Porto.
9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal de Amarante (obra premiada).
Project Room, Sala Rectângulo de Ouro (República das Artes) – Exposição integrada no programa da 17ª Bienal de Cerveira.
XV Convocatoria Internacional de Jóvenes Artistas, Galeria Luis Adelantado, Valencia.
Projeto III, Galeria Paulo Nunes Arte Contemporânea, Pavilhão Cevadeiro, Vila Franca de Xira.
2ª Bienal Internacional Mulheres d’Artes, Museu Municipal de Espinho.
2012
Arte de Bolso mod. 2012, Galeria Sete, Coimbra.
Bakalhau, curadoria de Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Centro Cultural de Ílhavo.
LP, sput&nik thewindow, Porto.
XIV Edición Premio Pintura Joven Granada 2012.
Espaço Habitado, Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Coletiva de Pintura e Escultura, Galeria S. Mamede, Centro Cultural S. Lourenço, Algarve.
Coletiva, Galeria Símbolo, Porto.
Artis 12, Galeria de Arte do Casino Estoril.
Prémios e Distinções (selecção):
​2019
1º Prémio no XLIX Concurso Internacional de Pintura Homenaje a Rafael Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha.
2018
Prémio BangArt 2018, Trienal BangArt, Altice Fórum Braga.
Seleção da pintura Ar livre #2 para impressão e apresentação no Munsell Centennial Color Symposium no Massachusetts College of Art and Design em Boston (10-15 Junho 2018) e na edição especial do Journal Color Research and Applications.
2016
Nomeada para a longlist do Solo Award 2016 / London Art Fair 2017, organizado pela Wilson Williams Contemporary Art Gallery, Londres.
2015
Entre os 10 finalistas do Pegase International Art Award, Genève, Suíça.
Menção honrosa na 3ª Bienal Internacional Mulheres d’Artes, FACE – Museu Municipal de Espinho.
2014
Nomeada (entre 30 artistas de vários países) para o Pegase International Art Award, Genève, Suíça.
Vencedora do Kunstpreis Young Art Award <33 [Colours] da Galeria Art Forum Ute Barth, Zurique.
2013
Faz parte da seleção portuguesa para a Bienal Jovem Criação Europeia 2013/2015, itinerante por Montrouge (França), Maastricht (Holanda), Hamburg (Alemanha), Klaïpeda (Lituânia), Budapest (Hungria), Como (Itália), Figueres (Espanha) e Amarante (Portugal).
Prémio Aquisição dos Amigos da Biblioteca-Museu de Amarante na 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.
2010
Menção Honrosa na 1ª Bienal de Artes Plásticas de Penedono.
2009
1º Prémio de Pintura Aveiro Jovem Criador 2009;
3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz;
1º Prémio Arte XX1 10, Espinho;
1º Prémio Engenho e Arte – Melhor Trabalho Nacional, Grupo Lena Construções;
Menção Honrosa na 6ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Única artista portuguesa selecionada para os dezanove finalistas do XIII Prémio Ibérico de Pintura “Doñana”, Almonte (Sevilha);
Prémio de Pintura “Melhor trabalho artístico do Município de Vila Nova de Gaia”, Concurso Engenho e Arte;
Prémio Prestígio 2008, atribuído pelo Jornal Audiência, Vila Nova de Gaia.
2008
Prémio de Pintura, Arte XXI 9, Espinho;
1º Prémio Eixo Atlântico, VIII Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular 2008-2010.
2007
Menção Honrosa no Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora;
Menção Honrosa na 5ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Prémio Eng. António de Almeida para a melhor licenciatura do ano lectivo de 2004/2005 em Pintura, pela F.B.A.U.P.;
Menção Honrosa na área de pintura, Aveiro Jovem Criador 2006.
Conferências/Comunicações:
Flashbang na Trienal BangArt, Altice Fórum Braga, 8 de Dezembro de 2018
Comunicação (oral paper) Chromophobia in contemporary artistic practices, AIC 2018 (AIC Interim Meeting), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 27 de Setembro de 2018.
Moderadora na Palestra Arte e Futuro, no âmbito do CriArte Espinho’17, no Fórum de Arte e Cultura de Espinho, com a artista plástica Dalila Gonçalves e o arquiteto Pedro Devesas, 23 de maio de 2017.
Comunicação Arte no feminino: Para onde se dirige a artista? nos Colóquios da Eurocidade Monção – Salvaterra de Miño, Expressões da Cidadania no Feminino na Região Luso-Galaica, Monção, 9 de abril de 2016.
Comunicação (Defesa do doutoramento em Arte e Design). Projeto A Cor entre o espaço pictórico e o espaço arquitetónico: processos relacionais nas práticas artísticas contemporâneas, Museu da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e Aula magna, 7 de janeiro de 2016.
Comunicação Para onde se dirige o artista quando quer ser ouvido? no 3º Encontro do Projeto Bases Conceptuais da Investigação em Pintura, Coordenação Professor António Quadros Ferreira, Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, 11 de dezembro de 2015.
Café com Artes, Ana Pais Oliveira e Dalila Gonçalves em conversa, Casa Barbot/Casa da Cultura, Vila Nova de Gaia, 27 de Março de 2015.
Comunicação (oral paper) Mechanisms of interaction between pictorial and architectural space in contemporary artistic practices: the role of colour, na X Conferenza del Colore, Génova, 12 de Setembro de 2014.
Comunicação Mecanismos de contaminação entre o espaço pictórico e o espaço arquitetónico através da cor: experiência, intuição e erro, na conferência internacional E a Pintura? I And Painting? – A pintura contemporânea em questão I Questioning contemporary painting, integrando o painel Sobre os limites do pictural, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 22 de Maio de 2014.
Selecionada para a sessão especial de apresentação e visionamento de portefólios no Simpósio Internacional Práxis e Contexto da Arte Contemporânea, para artistas portugueses e espanhóis, Fundação Eugénio de Almeida, Évora.
Comunicação (oral paper): Colour and the creative process in contemporary practices: connecting pictorial and architectonic languages through chromatic relations na AIC Colour 2013 – 12th International Aic Colour Congress, Newcastle Upon Tyne, Inglaterra, a 11 de Julho de 2013.
Apresentação do Póster El Color y el proceso creativo en las prácticas artísticas contemporáneas: la conexión entre lenguajes pictóricos y arquitectónicos a través de las relaciones cromáticas, no X Congreso Nacional del Color, Universidade Politécnica de Valência, Espanha, a 27 de Junho de 2013.
Participação no 1º Encontro de Investigação em Arte e Intermedia, realizado na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, com a comunicação A Cor e o processo criativo nas práticas contemporâneas: interligação e contaminação das linguagens pictórica e arquitetónica através das relações cromáticas, inserida no grupo de discussão “Interpretação da Experiência”, a 7 de Junho de 2013.
Oradora convidada para o Ciclo de Conferências A Cor Entre Formas, organizado pelo Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade Lusófona do Porto, onde participou com a conferência Paisagem e Cor no Processo Criativo da Pintura, a 26 de Abril de 2012.
Coleções:
Coleção S&A, Porto, Portugal.
Museo Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha.
Coleção de Pintura e Obra Gráfica da Fundação Focus-Abengoa, Sevilha, Espanha.
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante.
Museu Municipal de Espinho.
Câmara Municipal da Maia
Auditório Municipal de Gaia.
Banco BPI.
Casa da Cultura/Casa Barbot (Vila Nova de Gaia)/ Gaianima.
Eixo Atlântico.
Grupo Nautilus.
Coleções privadas em Portugal, Espanha e Suíça.
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